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Com arquitetura e paisagismo projetados pela Mendes Gobbi em parceria com a arquiteta Rafaela Mafra, que ficou responsável pelos interiores, o sítio situado na região de Camboriú ganhou um ar acolhedor.
O sítio, surgiu como refugio familiar da cidade e da praia, sua estrutura é composta por algumas construções como, a área de lazer com churrasqueira, cancha de bocha, cabana do casal, cabana dos avós, salão de festas, e ainda serão construídos duas cabanas para os filhos, casa do caseiro e estrutura para atender o sítio como, casa de ferramentas, galinheiro, viveiro de plantas, oficina entre outros.
O desejo principal do casal foi criar um recanto agregando todos os usos desejados em torno de um lago existente. O mesmo tomou nova forma e foi o elemento centralizador e de destaque de todo o projeto.
No terreno houve apenas acertos mínimos para receber as arquiteturas propostas, mesmo aquelas partes já degradadas, com cortes e retiradas de barrancos que já existiam foram replantadas e ainda estão em recuperação com o plantio de intenso número de vegetais arbóreos, forrações e arbustivos.
A localização dos elementos construídos em torno do lago, quase de forma circular, foi a diretriz que norteou a estrutura do partido deste projeto. No patamar mais alto do terreno ficou a casa do casal, no lugar de uma pequena casa antiga que ali existia.
A utilização de materiais rústicos foi uma exigência da familia, muitos materiais reciclados do próprio sitio, considerando os conceitos atuais de sustentabilidade.
As madeiras realmente de demolição e reciclados das construções antigas existentes e demolidas do próprio sítio, farta utilização de pinus e eucalipto autoclavado ( cobertura, esquadrias, revestimentos de paredes, decks), aproveitamento de madeiras para assoalhos, pisos cimentados e coloridos in loco,aproveitamento da água das vertentes que nascem e cruzam o sítio, tratamento sanitário através do sistema de raizes para todas as construções, utilização de energia solar, enfim.... Todos os materias ali utilizados foram pensados para que se mantivessem sempre em coerência com o conceito rústico, de materiais alternativos e de menor custo.
Foi um desejo da proprietária de criar cores vibrantes em algumas paredes de cada arquitetura, de forma a diferenciá-las e de forma que cada uma tivesse uma cor básica.



Na casa dos avós e do casal, a sala, copa e cozinha são integrados em si e com a paisagem externa, pois procurou-se sempre criar aberturas e visuais interessantes que pudessem explorar o jardim, o lago, as montanhas e as outras construções.

No salão de festas, foram criados 3 grandes módulos em forma de pirâmide, com abertura em vidro no ápice. O módulo da copa e cozinha é maior, depois ao centro o módulo da sala de tv e o da sala de jogos.
A idéia principal foi de diferenciar cada uso e também evitar um grande telhado que seria necessários se quisessemos cobrir todo o conjunto.
As varandas, foram criadas planas, com cobertura de vidro e fundo de bambu, para destacar as pirãmides.
Quanto à iluminação, foram utilizadas muitas arandelas de cerâmica, de palha, de madeira, ao lado de spots de lâmpada ar, par e dicróicas. Como não havia a intenção de colocar ar condicionado foram utilizados sempre ventiladores, ora com iluminação ora não.
O desejo da família se tornou realidade, a rusticidade, a exploração da criatividade sem exageros, a combinação de materiais reciclados dentro de custos moderados. E para o jardim muitas plantas, árvores, gramados e possibilidade de a partir de todas as arquiteturas ter uma visão ampla de todo o conjunto em torno do lago, o que de fato se concretizou como resultado final até aqui dos projetos já realizados.













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